quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Solenidade que concederá o Título de Dr. h.c. a Oriano de Almeida


Oriano de Almeida - Teatro Alberto Maranhão.


Pianista, professor, escritor e compositor,  Oriano de Almeida foi um ícone da música norte rio grandense, e em reconhecimento a sua história a UFRN irá homenagea-lo concedendo o título de doutor honoris causa (homenagem póstuma)

A Solenidade acontece hoje, dia 21, ás 19 horas no auditório da EMUFRN.





Antes da solenidade, a pianista Marluze Romano, prima do homenageado, e a pós-graduanda Igara Cabral interpretarão composições de Oriano de Almeida. Marluze Romano será também intérprete da emoção da família, cabendo-lhe falar em nome do Doutor Honoris Causa Oriano de Almeida. Já a saudação in memorian será feira pelo biógrafo e amigo Cláudio Galvão, autor de uma biografia do pianista com o título "O céu era o limite", escrita após anos de criteriosa pesquisa e publicada pela Editora da UFRN.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Link Aqui


O que seria Honoris Causa?

Honoris causa, abreviado como h.c. (em português: causa nobre), é um título honorífico concedido a uma personalidade que tenha contribuído com os preceitos de uma instituição oficial de ensino, não pertencente a seu quadro funcional. Muito comum em universidades, o título de "honoris causa" ocorre normalmente para doutorados ("doutor 'honoris causa"), em situações em que o indivíduo dá uma contribuição específica para a universidade, sendo de outra. Por ser um título à parte reconhecido por outra instituição, é tido por muitos como um título maior que os outros.
Doutor Honoris Causa é o titulo atribuído à personalidade que se tenha distinguido pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia, das letras ou do melhor entendimento entre os povos. ( www.unb.br )

Fonte: Wikipedia - Link Aqui

Saiba mais sobre Oriano de Almeida

Pianista clássico, Oriano de Almeida nasceu em Belém, Pará, era filho de pai natalense e mãe paraense. Passou a residir em Natal em 1930, quando iniciou seus estudos de piano. Menino prodígio, ele deu seu primeiro recital em Recife no ano de 1934 e em Natal em 1936, aos 14 anos. No sul do país, foi aluno de importantes professores e iniciou sua carreira profissional como pianista. Realizou recitais em quase todos os estados do Brasil. Apresentou-se nos Estados Unidos, França, Itália, Espanha, Polônia, Uruguai, Paraguai e Argentina.

Oriano de Almeida era tido como um dos maiores intérpretes de Chopin. Autor do movimento de renovação conhecido como “Grupo Música Viva”, o musicólogo empreendeu, na Rádio MEC, um trabalho de divulgação de música clássica, obtendo reconhecimento popular, tornando-se o primeiro pianista brasileiro a adquirir status de estrela da televisão ao responder no programa “O Céu é o Limite”, da TV Tupi, sobre Chopin. Em Natal, realizou inúmeras apresentações entre 1938 e 1987. Adotou a prática dos recitais-aula, onde explicava o que tocava e falava sobre os autores e estilos musicais.
Instalou o "Curso Oriano de Almeida", formando inúmeros pianistas natalenses. Foi contratado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1981 e passou a residir em Natal, onde faleceu em 2004.

 Por seu reconhecido mérito, conquistou o privilégio de substituir Luís da Câmara Cascudo na cadeira da Academia Norte-riograndense de Letras.


Fonte: Assessoria de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Link Aqui

Fonte Tribuna do Norte, Texto por Tádzio Yuri - Link aqui



A Pianista Marluze Romano Interpreta Flor de Cactus de Oriano de Almeida




 

Saiba mais sobre Claudio Galvão - Autor do Livro "O Céu era o Limite – Uma Biografia de Oriano de Almeida"
 

Claudio Galvão
Pesquisador incansável e meticuloso da história do Rio Grande do Norte, o historiador Cláudio Galvão dedica sua vida a vasculhar os arquivos da memória potiguar desde o início da década de 80. Especializado na área musical, Galvão sabe bem o que é entrar "de cabeça" numa pesquisa.

Adepto da pesquisa à moda antiga, o historiador ensina que a principal fonte de um pesquisador deve ser primeiro documentos como cartas, certidões, escrituras e livros. Em segundo lugar, vem a entrevista com fontes e testemunhas relativas ao assunto pesquisado. "O problema é você saber discernir o que é desvio de memória da fonte e o que de fato aconteceu. Aí, cabe ao pesquisador filtrar o que de fato importa", recomenda.

Fonte: site nominuto, link aqui

Sobre o Livro


Cláudio Galvão sentiu a necessidade de escrever a biografia. “Conheci Oriano pessoalmente, e acho que o trabalho realizado por ele merecia um registro para não ser nunca esquecido. O livro ainda é a melhor forma de conservar a história”, explica. Segundo ele, boa parte do livro estava pronto desde 2001. Uma série de dificuldade havia impedido a publicação até então.

Parte do material biográfico foi obtido junto ao próprio Oriano, ainda em vida. Além das palavras, ele cedeu ao autor álbuns e recortes de todos os recitais e concertos dos quais participou. Cláudio também coletou depoimentos de familiares e amigos do músico. Segundo o historiador, Oriano viveu seu auge como pianista entre os anos 70 e 80; depois, por uma série de fatores – incluindo, de saúde – sua carreira foi declinando, até entrar em ostracismo. “A nova geração simplesmente não conhece Oriano. É fácil esquecer nos dias de hoje, mas o livro está aí para lembrar a obra desse artista”, ressalta.

Fonte Tribuna do Norte, Texto por Tádzio Yuri - Link aqui

Igara Cabral

Iniciou seus estudos musicais em 1995 no Curso de Musicalização Infantil da Escola de Música da UFRN. Nesta mesma instituição concluiu os Cursos Básicos de Teoria e Solfejo e Piano (2000), o Curso Técnico em Piano (2004) e o Bacharelado em Música com habilitação em Piano (2007). Participou de vários cursos, masterclasses e festivais, como a I Quinzena Barroca do Rio Grande do Norte, Festival Internacional de Música de Natal, Festival Eleazar de Carvalho e Festival de Música de Santa Catarina. Atualmente é Mestranda pela UFPB e pianista co-repetidora da Escola de música da UFRN.
Fonte: grupo eruditos - Link Aqui

Tenor Bruno Santos e Pianista Igara Cabral interpretando ária Je crois entendre encore. 





Convite do Reitor

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