Eva Mendes e Maria Callas |
A atriz contou em entrevista à revista alemã "Brigitte" que tem ideia fixa de cantora de ópera Maria Callas nos cinemas. "Estou obsecada por ela. Sobretudo com o romance entre ela e Aristóteles Onassis. Essa relação entre paixão e poder me fascinou", afirmou a musa de origem latina.
Eva, que comprou os direitos para produzir o longa, já tem um roteiro e agora procura um diretor para rodar a trajetória de Maria Callas. A cantora deixou o casamento de lado para viver um romance com o milionário grego.
Eva, que comprou os direitos para produzir o longa, já tem um roteiro e agora procura um diretor para rodar a trajetória de Maria Callas. A cantora deixou o casamento de lado para viver um romance com o milionário grego.
Para saber mais...
Maria Callas |
A partir dos anos 1950, Callas começou a apresentar-se regularmente nas mais importantes casas de espetáculo dedicadas à ópera, tais como La Scala, Convent Garden e Metropolitan. São os anos áureos, e ao passo de sua fama como cantora internacional, também vai sua fama de tigresa, muitas vezes considerada temperamental pelo seu perfeccionismo. Famosa foi sua rivalidade com Renata Tebaldi e as brigas públicas, através de declarações para jornais, várias vezes lhe renderam a primeira página, assim como seus triunfos operísticos. Era uma figura extremamente pública e contribuiu para reacender o estrelismo do gênero ópera e de seus intérpretes. Alguns críticos inclusive afirmam que até nas gravadoras havia uma divisão, para acirrar as disputas entre Callas e Tebaldi, e para influenciar as comparações entre gravações feitas por Tebaldi ao lado do tenor Del Monaco, e Callas ao lado de Di Stefano. Sua voz começou a apresentar sinais de declínio no final dessa década, e a cantora diminuiu consideravelmente suas participações em montagens de óperas completas, limitando sua carreira a recitais e noites de gala e terminando por abandonar os palcos em 1965. Seu abandono deveu-se em grande parte ao desequilíbrio emocional da cantora, que ao conhecer Aristóteles Onassis, dedica-se integralmente ao seu amado, afirmando ter começado ali sua vida de verdade. Foi quando ela parou de ensaiar, adiou e cancelou apresentações, se tornou figura constante em noites de festa, bebendo inclusive, coisas que contribuíram para o declínio de sua voz e o fim da carreira. Em 1964, encorajada pelo cineasta italiano Franco Zefirelli, volta aos palcos em sua maior criação, Tosca, no Convent Garden, tendo como seu parceiro o amigo de longa data Tito Gobbi. Essa Tosca se encontra disponível em DVD (apenas o segundo ato) e em CD (completa) e entrou para a história do mundo operístico. Sua última apresentação em uma ópera completa foi como Norma e Paris, 1965, e devido à sua saúde vocal debilitada não aguentou ir até o fim, desmaiando ao cair da cortina no fim da terceira parte.
Onassis, então casado com Mrs. Kennedy, tem sérios problemas de saúde e vem a falecer. Callas começa agora um período de claustro e, isolada do mundo, passa a viver na Avenue Georges Mandel, em Paris, com a companhia da governanta, Bruna, e do motorista, Ferruccio. Uma possível volta é ensaiada e entusiasmada pelo cineasta italiano Franco Zefirelli, mas Callas não tem mais a segurança do passado. Faltava vontade. Tenta realmente outras funções, como professora, diretora artística, mestre de coral, mas nada lhe satisfazia. Não sabia sequer como deslocar um coro. Começa a impor exigências absurdas para que aconteçam as apresentações. Essa é agora sua maneira de dizer não, exigindo o impossível. Uma gravação da Traviata, com o tenor em ascensão Luciano Pavarotti é estudada, mas o projeto logo é abandonado por Maria. Amigos ainda a visitam com frequência. Giulini (maestro), o crítico John Ardoin, mas Callas ja está "morta" há muito tempo, e em 16 de setembro de 1977, ela simplesmente deixa de existir, pouco antes de completar 54 anos, no seu apartamento em Paris em decorrência de um ataque cardíaco.
Suas cinzas são jogadas no Mar Egeu, como era de sua vontade.
Sobre o espetáculo a Morte da Soprano e o Grupo de Ópera Canto Dell'Arte:
Cartaz do espetáculo A Morte da Soprano |
O Canto Dell'Arte é um Grupo Permanente de Arte e Cultura ligado ao Núcleo de Arte e Cultura, PROEX e Escola de Música da UFRN. Existe desde 2003, sempre com espetáculos com a temática operística, tendo inclusive montado duas óperas completas, "Dido e Enéas" e "Orfeu e Eurídice".
Como disse anteriormente, espetáculo A Morte da Soprano, apresentado pelo Grupo de Ópera canto Dell'Arte, regido pelo maestro Glauberto Albuquerque, coordenado por Angela Maria Nascimento, com preparação cênica de Andressa Hazboun, sob direção geral e argumento de Maria de Agosto Varela, tendo como pianistas Edson Rufino e Josean Tomaz.
Integrantes do Grupo de Ópera: ANGELA MARIA BEZERRA DO NASCIMENTO (Coordenadora), MARIA DE AGOSTO NAPOLEAO VARELA BARCA ALBUQUERQUE (Coordenadora Adjunta), GLAUBERTO LEILSON ALVES DE ALBUQUERQUE (Regente), NEFTALI DE MACEDO JUNIOR (baixo), EDSON RUFINO DE ARAÚJO JÚNIOR (interpretando Edson Brahms, pianista), MAYKON DENNYS BARROS PEREIRA (interpretando o Tenor 1, tenor), EZEQUIEL LUIZ DA SILVA (interpretando o Tenor 2, tenor), ANDRÉ VALENTIM TAVARES (interpretando o Policial, tenor), LUANA KALINKA CORDEIRO BARBOSA (soprano), JOSEAN TOMAZ GUEDES (interpretando Chopinho, pianista), JOSEILTON RIBEIRO DA CRUZ (interpretrando o Capitão, baixo), ADELÍLIAN GOMES DE GÓIS (interpretando Uma Cantora, contralto), LEONI HELOÍSA DA ROCHA SCHEFER (soprano), ARIADENE MENDES MOURA (interpretando a Mezzo, contralto), LUCIANE DA SILVA FARIAS (interpretanto Soprano 2, soprano), DALIANA MEDEIRO CAVALCANTI (interpretando Soprano 3, contralto), REJANE DE SOUZA RÉGIO (contralto), JOSÉ OZÓRIO DIÓGENES (interpretanto Um Cantor, baixo), MELINA GABRIELLA FRANÇA DE ARAÚJO (soprano), LENITA DA SILVA LUCIO FERNANDES (interpretando Neide, soprano) , RAFAEL EUGENIO MOURA RAMOS (tenor), THAWANN MALFATTI BORGES (baixo), LAILSON TOSCANO DE MEDEIROS (interpretanto o Baixo, baixo), LUCIANO SABINO DA COSTA (interpretando Suzana, tenor), FRANKLIN HALLESSON LUCAS DA SILVA (interpretanto o Investigador, baixo), JOSENILMA CARLA DE SOUZA (contralto), DALILA KARLA DE SOUZA FREITAS (interpretando Soprano 1, soprano).
Leia também: http://movimentosonoro.blogspot.com/2010/12/vale-pena-conferir.html
Cena de "Orfeu e Eurídice" |
Uma pequena mostra do espetáculo A Morte da Soprano
Leia também: http://movimentosonoro.blogspot.com/2010/12/vale-pena-conferir.html
Olha aí! :D
ResponderExcluirParabéns pela postagem, Linka! Arrasou!
Não só por ter divulgado nosso evento, mas por ter falado da história da Maria Callas, que era uma cantora famosíssima! ^^
Vou achar legal se sair mesmo um filme sobre ela! ^^
Dali, o que me preocupa é que a atriz não dê tanta ênfase à carreira da Maria Callas e sim às suas polêmicas, sobretudo à sua relação com o Aristóteles Onassis. Mas também estou ansiosa para assistir o filme.
ResponderExcluirObrigada pelo apoio! Beijos! ^^
É, né? Infelizmente, cada um vê o que quer ver...
ResponderExcluirHehehe! Teve uma vez que escrevi uma poesia que mostrava a minha dúvida entre a parte Humana e a parte Exata, que gosto muito e relatei como se fosse um romance que mantinha e bem... Teve gente que me perguntou: "Dali, e aquela poesia do romance a três?" Hahahaha! XD
Daí tipo... Nós vemos a Callas como uma grande cantora e há quem só veja os escândalos, assim como, na minha poesia, há quem só tenha visto o "amor a três". :P Hehehe!
Beijos!