quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Orquestra Sinfônica da Paraíba e Coro de Câmara Villa-Lobos apresentam o Réquiem de Wolfgang Amadeus Mozart

A Orquestra Sinfônica da Paraíba e o Coro de Câmara Villa-Lobos apresentam no projeto Quintas Musicais dia 22 de setembro de 2011 às 21h uma das mais importantes obras do repertório erudito e sacro mundial, o RÉQUIEM DE MOZART com Entrada Franca no Cine Bangüê do Espaço Cultural José Lins do Rêgo / FUNESC – João Pessoa / PB.

O concerto será regido pelo maestro convidado Carlos Anísio, atual maestro da Orquestra de Câmara de João Pessoa. Além do brilhante e já reconhecido Coro de Câmara Villa-Lobos haverá a participação das novas vozes dos jovens solistas a soprano Izadora França e o contratenor Kleiton D’Araújo, paraibanos que vem conquistando o espaço e reconhecimento na música erudita nacional ao vencer importantes concursos de canto e participarem de diversos Festivais Internacionais de Música no Brasil, como também a participação do reconhecido Tenor e Professor de canto e regência da UFCG Vladimir Silva e do Baixo Pedro Paulo Queiroz solista e integrante do Coro de Câmara Villa-Lobos. Além dos cantores haverá o solo do trombonista da OSPB e professor da UFPB Sandoval Moreno e a participação especial do ator Luiz Carlos Vasconcelos narrando à tradução em português do texto em latim que compõe o Réquiem.

O Réquiem em Ré menor (K. 626) é uma missa fúnebre do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, composta em 1791, sua última composição e talvez uma de suas melhores e mais famosas obras, não apenas pela música em si, mas também pelos debates em torno de até qual parte da obra foi preparada por Mozart antes de sua morte. Teria sido posteriormente finalizada por seu amigo e discípulo Franz Xaver Süßmayr.

Levantamentos históricos salientam que em Março de 1791, Mozart rege em Viena um de seus últimos concertos públicos; tocando o Concerto para piano n.º 27 (KV 595). Seu último filho, nasceu em 26 de Julho. Poucos dias antes, bateu à sua porta um desconhecido, que se recusou a identificar-se e deixou Mozart encarregado da composição de um Réquiem em Ré menor. Deu-lhe um adiantamento e avisou que retornaria em um mês. Mas pouco tempo depois, o compositor é chamado de Praga para escrever a ópera A clemência de Tito, para festejar a coroação de Leopoldo II.

Quando subia com sua esposa Konstanze na carruagem que os levaria a esta cidade, o desconhecido teria se apresentado outra vez, perguntado por sua encomenda.

Posteriormente se supôs que aquele sombrio personagem era um enviado do conde Walsegg-Stuppach, cuja esposa havia falecido. O viúvo desejava que Mozart compusesse a missa de réquiem para os ritos fúnebres no enterro de sua esposa, mas faria crer - como diz-se que já fizera antes - aos presentes que fora ele quem compôs a obra (por isso o anonimato).

Diz-se que Mozart, obsessivo com idéias de morte desde o falecimento de seu pai, Leopold, debilitado pela fadiga e pela enfermidade que lhe atingia, muito sensível ao sobrenatural devido às suas vinculações com a franco-maçonaria e impressionado pelo aspecto misterioso do homem que encomendou a missa, terminou por acreditar que este era um mensageiro do Destino e que o réquiem que iria compor seria para seu próprio funeral.

Mozart, ao morrer, conseguiu terminar apenas três seções com o coro e composição completa: Introito, Kyrie e Dies Irae. Do resto da seqüência deixou os trechos instrumentais, o coro, vozes solistas e o cifrado do contrabaixo e órgão incompletos, deixando anotações para seu discípulo Franz Xaver Süssmayer. Também havia indicações para o Domine Jesu e Agnus Dei. Não havia deixado nada escrito para o Sanctus nem para o Communio. Seu discípulo Süssmayer completou as partes em falta da composição, agregou música onde faltava e compôs completamente o Sanctus. Para o Communio, simplesmente utilizou dos temas do Introito e do Kyrie, à maneira de uma re-exposição, para dar sentido integral à obra.

Uma das principais influências para a obra é o réquiem de Michael Haydn.

A obra teve sua estréia em Viena, 2 de Janeiro de 1793, em um concerto em benefício da viúva de Mozart, Konstanze Weber. Foi interpretado novamente em 14 de Dezembro de 1793, durante uma missa para a esposa da Walsegg.

Jovens cantores líricos paraibanos são destaque na apresentação da importante obra erudita Requiem de Mozart junto a Orquestra Sinfônica da Paraíba e Coro de Câmara Villa-Lobos.

A vida musical do Estado da Paraíba é diversificada e reconhecida internacionalmente pelas diversas manifestações e estilos que daqui ganham o mundo. Assim é com amúsica erudita. O Estado que já tem a tradição de exportar grandes instrumentistas da música erudita para as maiores orquestra do mundo, agora ganha os jovens cantores no mercado da música vocal erudita no Brasil, esses são os paraibanos Kleiton D’Araújo (contratenor/sopranista) e Izadora França (soprano). Nascidos na cidade de João Pessoa, concluintes do curso de licenciatura em música pela UFPB vem acada ano conquistando espaço no cenário lírico no Brasil e recebendo diversos convites para festivais e concursos de música erudita.

Kleiton D’Araújo é um jovem contratenor/sopranista (voz rara de se encontrar sendo um dos seis contratenores atuantes no Brasil na técnica que o homem passa a cantar na tessitura da voz feminina) é vencedor de diversos concursos de canto a exemplo dos: Jovens Solistas do Festival Internacional de Música Eleazar de Carvalho 2007 realizado em Fortaleza/CE, como também do Concurso Vencedor dos Vencedores realizado pela Fundação Eleazarde Carvalho em São Paulo/SP 2007, Maracanto 2007 e MIMO 2007 E 2010. Único artista da família iniciou os estudos de canto aos 16 anos na Escola de Música Antenor Navarro/PB e continuou no Conservatório Pernambucano de Música, atualmente é concluinte do curso de Licenciatura em Práticas Interpretativas do canto pela UFPB, desponta no cenário lírico com a obra Exsultate Jubilate de W.A. Mozart apresentado com a Orquestra Eleazar de Carvalho no Teatro José de Alencar em Fortaleza/CE como também na turnê 2008/2009 nordeste da ópera Orfeo ed Euridice de C.W Von Gluck cantando o papel do protagonista Orfeo nas cidadede Maceió/AL, Areia/PB e João Pessoa/PB, com grande sucesso de público e de crítica. Vem se aperfeiçoando com grandes nomes do canto lírico mundial a exemplo dos professores: Valentin Gloor (Suiça), Rina Baffa Puig (Uruguai), Martha Herr (EUA), Marília Vargas (Brasil), Mitsuko Shirai (Alemanha), Janette Dornella (Brasil), dentre outros.

Já a soprano Izadora França é estudante da música desde no nascimento. Filha da soprano e professora de canto Fátima França e o saudoso maestro e compositor Pedro Santos, Izadora tem uma voz poderosa, e já participou de diversas produções junto a corais e orquestra. Além de cantora também é violinista da Orquestra de Câmara de João Pessoa, e professora de Violino na Escola de Música Antenor Navarro e fundadora integrante do quarteto instrumental “QUARTA JUSTA”, grupo já tradicional em importantes eventos do Estado. Vencedora do concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Paraíba e também da Orquestra de Câmara de João Pessoa, foi a única cantora paraibana a participar até hoje do mais importante festival de música da America Latina – Festival Internacional de Música de Campos do Jordão. Izadora fez sua estréia no cenário lírico cantando Euridice também na mesma produção da Ópera Orfeo Ed Euridice, como também jácantou com a Orquestra de Câmara de João Pessoa as Canções da obra “A Floresta Amazônica”de Villa-Lobos e com Orquestra Sinfônica da Paraíba a ária de Elektra da ópera Idomeneo de W.A. Mozart. Vem se aperfeiçoando também com grandes nomes do canto como: Barbara Zanichelli (Itália), Elke Ridel (Brasil), dentre outros.

Ambos os cantores despontam no cenário com as particularidades vocais inerentes ao trabalho de aperfeiçoamento diário. A vida do cantor lírico é cheia de regras, exercícios e estudos, necessária para uma ascensão vocal perfeita. Atualmente desenvolvem projetos de concertos para popularizar essa arte, aguardam parcerias comempresas e órgãos públicos (algo que ainda não é comum no Estado), além disso, preparam-se para apresentações e aulas na Semana da Música da UFRN em Natal/RN, que acontece no mês de outubro deste ano, sendo os dois um dos poucos aprovados para ter aulas durante uma semana com a professora americana Marta Sheil da Universidade de Michigan/EUA.


FICHA TÉCNICA

ORQUESTRA SINFÔNICA DA PARAÍBA

E CORO DE CÂMARA VILLA-LOBOS APRESENTAM:


RÉQUIEM DE MOZART
DIA 22 de setembro as 21h -
Cine Banguê / Espaço Cultural / João Pessoa / PB
ENTRADA FRANCA

Maestro Convidado - Carlos Anísio

Solistas:

Izadora França - soprano
Kleiton D'Araújo - contratenor
Vladimir Silva - tenor
Pedro Paulo Queiroz - baixo

Sandoval Moreno - trombone
Luiz Carlos Vasconcelos - narração

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