quinta-feira, 31 de março de 2011

Música Contemporânea na EMUFRN

Em seu primeiro Recital, o curso de Especialização da EMUFRN traz o recital de professores - Práticas Interpretativas dos Séc. XX e XXI.

Este recital promete ser uma experiência inesquecível, com a presença de grandes intérpretes da Escola de Música da UFRN mostrando seu talento.

No corpo docente participam os professores Amandy Bandeira, Clarinete; Camila Meirelles, Viola; Cleber Campos, Percussão; Durval Cesetti, Piano; Elke Riedel, Canto;  Ezequias Lira, Violão e como convidado, o professor César Traldi, Percussão. 


Veja abaixo um pouco mais sobre o programa apresentado e os professores.





Professores Intérpretes





Durval Cesetti


Doutor pela Universidade McGill de Montreal (Canadá).  Durval Cesetti é descrito como um pianista de rara musicalidade pelo crítico Claude Gingras, do jornal La Presse, Durval foi bolsista do governo canadense durante seus estudos e foi recentemente contratado para ensinar na Universidade de Windsor, na província de Ontário. Em Brasília, após ter começado seus estudos musicais no Centro de Artes Claude Debussy, ele estudou com a pianista Neusa França, foi correpetidor do Coro da UnB e da Associação Coro Feminino e Masculino de Brasília, sob a direção do maestro Marconi Araújo, e foi membro da Orquestra de Órgãos e Teclados de Brasília, além de ter se apresentado com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, regida pela maestrina Elena Herrera. Performances recentes incluem concertos com a orquestra de alunos da Université de Montreal, com a Société de Musique Contemporaine du Québec e, no Brasil, com a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, regida pelo maestro André Muniz. Além de suas atividades como pianista, Durval escreveu artigos que foram aceitos para publicação em duas importantes revistas acadêmicas: a Latin American Music Review, editada pela Universidade do Texas, e a revista britânica The Musical Times. Atualmente atua como professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.


Fonte Cerrado Mix, Link aqui


Durval Cesetti faz parte do Duo Riedel-Cesetti, Saiba mais



Elke Riedel
 

Elke Riedel, soprano brasileira com experiência internacional, fluente em alemão, inglês, francês e português, traz uma marcante e extraordinária profundidade e expressividade em seu trabalho como cantora. Ela já cantou nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Portugal, Alemanha e Áustria. Seu repertório consiste nas obras vocais mais representativas do período entre os séc. XVIII e XXI, incluindo obras operísticas, sinfônicas e música de câmara.

Elke é detentora de várias premiações, incluindo o Presser Music Award pelo projeto Explorando Opera para o Artista Portador de Deficiência, o Delta Kappa Gamma Award, da Delta Kappa Gamma International Society por seu trabalho educativo, A bolsa de estudos Capes/Fulbright para o programa de Doutorado em Canto pela Escola de Música, Teatro & Dança da Universidade de Michigan. Em 2008, ela também venceu o concurso Concerto Competition na Escola de Música, Teatro & Dança da Universidade de Michigan, ocasião na qual ela apresentou duas canções da Floresta do Amazonas, de Heitor Villa-Lobos, com a Orquestra Sinfônica da Universidade sob a regência de Chris Rountree.

Como conclusão do Projeto Presser, Elke apresentou Flower and Hawk, monodrama composto por Carlisle Floyd, no papel de Eleanora da Aquitânia. Esta apresentação teve como diretor cênico Robert Swedberg e a regência de Dana Sadava. Em seu repertório operístico também constam os papéis de Mme. Butterfly (Puccini), Marschallin (Rosenkavalier, de Richard Strauss), Ludmilla (A Noiva Vendida, de Bedřich Smetana), e a Feiticeira (Dido e Eneas, Henry Purcell).

Elke já se apresentou sob a direção de importantes regentes, como: Dana Sadava e Chris Rountree (USA), Alexander Kaladjzic (Croatia), Roberto Duarte (Rio de Janeiro-RJ), Roberto de Regina (Rio de Janeiro-RJ/Curitiba-PR), Graham Griffiths (England/São Paulo-SP), José de Almeida Penalva (Curitiba-PR), Elena Herrera, (Cuba/Brasil), Osvaldo D`Amore (Argentina/Natal-RN), André Luís Muniz Oliveira (Natal-RN), e José Renato Accioly (Recife-PE).

Elke Riedel estudou canto com Roseli Schünemann, Neyde Thomaz, Martha Herr e Eiko Senda em São Paulo e Curitiba, assim como com Hartmut Ochs em Hamburgo, Alemanha. Ela também fez Mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Elke é Doutora (DMA) em Canto pela Escola de Música, Teatro Dança da Universidade de Michigan, Estados Unidos, onde estudou com Martha Sheil. Elke Riedel também é professora de canto da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.





Elke Riedel faz parte do Duo Riedel-Cesetti, saiba mais.

Confira a Video-Entrevista exclusiva de Elke Riedel para o Movimento Sonoro falando de suas experiências musicais no Brasil e no exterior. Clica aqui




Cesar Traldi
































Bacharel em percussão pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) onde, sob a orientação do percussionista Fernando Hashimoto, realizou seus estudos em interpretação para percussão. Posteriormente, sob a orientação do Prof. Dr Jônatas Manzolli realizou sua pesquisa de mestrado focada no estudo do processo interacional do intérprete com meios tecnológicos.

Um dos mais promissores solistas de sua geração, já se apresentou em importantes eventos nacionais e internacionais, entre eles destacam-se o International Percussion Ensemble Week (Croácia) e o Festival Internacional de Percussão da Universidade de Kutztown (EUA). 

Como solista, tem se destacado nacionalmente através de suas atuações frente à Orquestra Sinfônica Petrobras Pró Música, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica da Unicamp, Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Orquestra da TV Cultura, entre outras. Realizou apresentações e recitais solos nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Paraná.

Apresentou-se em 2004 no concerto "Young Percussion Soloists International" em Bjelovar e foi escolhido pelo concurso "Furnas Geração Musical" como um dos três jovens solistas mais promissores do Estado de São Paulo. Em 2005 foi premiado no V Concurso Petrobras Pró Música para Jovens Solistas, no Concurso CCLA de Música Instrumental para Jovens, finalista do "Prelúdio" (TV Cultura) e destaque do I Festival Internacional da Unicamp. Em 2006 foi novamente escolhido pelo Furnas Geração Musical como um dos três jovens solistas mais promissores do Estado de São Paulo e participou do CD "Configurações para Percussão Contemporânea" do GRUPU (Grupo de Percussão da Unicamp), grupo ao qual pertence desde 2001.

Atualmente, junto com Cleber Campos, realiza uma ampla pesquisa sobre a utilização de um contexto multimodal focado na interpretação de obras para multi-percussão e multimídia. É aluno de Doutorado da Unicamp e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS) onde realiza o desdobramento de seus estudos sobre linguagem contemporânea para percussão com um recorte focado na interatividade.





Fonte - Vidaeacesso


Cesar Traldi se apresenta hoje na EMUFRN com o Duo Paticumpá




Cleber Campos



























Estudou nos conservatórios Lira São João (Piedade, SP) e CDMCC (Tatuí, SP). Formado em Percussão Erudita e Bateria pela UNICAMP, tem atuado em Orquestras Sinfônicas como Municipal de Campinas, Ribeirão Preto, Jovem da Unicamp, TV Cultura, Sinfônica da Unicamp, entre outras. Estudou com Marcos Caldana, Javier Calvino, Fernando Hashimoto, Cleber Almeida, Lílian Carmona, Rogério Bocatto, além de participar de workshops com, Horácio El Negro Hernandez (Cuba) e Matt Wilson (USA), Miguel Bernart (SPA), Igor Lesnik (Croatia), 

Tocou com importantes percussionistas como Stuart Marrs (USA), Anders Astrand (Suécia), Angel Frette (Argentina), Igor Lesnik (Croácia) e Michael Udow (USA). 

Também atua junto ao GRUPU - Grupo de Percussão da Unicamp no qual participou da gravação do CD "Configurações para Percussão Contemporânea".
Apresentou-se no Internacional Percussion Week - Croácia. Participou das edições dos festivais Ritmos da Terra, Dia da Percussão e Semana da Música Instrumental, Festival Internacional de Música da UNICAMP, I Encontro Internacional de Percussão em Tatuí, VI Festival Internacional de Folclore, entre outros.

Em 2003, venceu o concurso para percussionista da Orquestra Sinfônica de Americana – SP.

Em 2005, formou o Duo Paticumpá junto ao percussionista Cesar Traldi, e vem recebendo o reconhecimento da crítica por onde passa. 

Como baterista, desenvolve projetos de música instrumental com diveros grupos e formações, destacando os grupos Intergalize, Big Band Canavial, Quarteto Jazz Café, entre outros.

Atualmente é mestrando em percussão pela Unicamp, onde realiza pesquisa interação entre novas interfaces tecnológicas e percussão, sob a orientação do Prof. Dr. Jônatas Manzolli. Também vem atuando na implementação/professor do curso de percussão da  UNASP (Universidade Adventista de São Paulo).




Fonte - Vidaeacesso


Cleber Campos se apresenta hoje na EMUFRN com o Duo Paticumpá




Ezequias Lira





Violonista Pernambucano,  atua como músico,  professor e pesquisador em diferentes países, como, Canadá, Cuba, México, França e Brasil. Atualmente é Professor de violão e Música de Câmara da UFRN atuando nos cursos Técnico, Graduação e especialização em praticas interpretativas.
                  Doutor em Violão pela Université de Montréal, sua pesquisa acadêmica teve como foco principal a tradição oral nordestina e sua influência poético interpretativa no repertório Brasileiro para violão, abordando em seu trabalho,  a obra para violão do compositor paraibano Edvaldo Cabral.
                            Em 2009, gravou seu primeiro CD,  Balaio, com obras de Radamés Gnattali, Marco Pereira, Sergio Assad, Antonio Madureira, Barrios e Senô, como bolsista du Conseil des Arts et Lettres Du Quebec, Canadá.

                 
…. Il s’agit d’un  excellent musicien, expressif et sensible….
    Peter McCutcheon.
…Grand talent musical, Riche personnalité,   Esprit vif et intelligent.
Jean François Rivest





Fonte - Site do Ezequias Lira


Camila Meirelles




Natural de Jundiaí - SP, iniciou seus estudos musicais com piano concluindo o curso técnico nesse instrumento (1997). Iniciou seus estudos em viola na Escola Municipal de Música de São Paulo, ingressando no curso de bacharelado em viola na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (2003). Aperfeiçoou-se com Elisa Fukuda (2005). Mestre em Viola Performance pela Northern Illinois University (2009). Viola Performance Certificate pela Northern Illinois University (2009). Possui experiência na pedagogia Suzuki, e psicologia da performance. Atua como Professora de Viola e Música de Câmara da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).






Amandy Araújo 



Professor de Clarinete e Música de Câmara da UFRN, mestre em música na área de performance (clarinete) pela Universidade da Carolina do Sul nos EUA (2009) e Bacharel em música com habilitação em clarinete pela Universidade Federal da Paraíba (2004). Em sua experiência profissional, atuou como professor substituto na Universidade do Rio Grande do Norte em Natal, e foi professor da escola de Música Anthenor Navarro em João Pessoa. Integrou, como primeiro clarinete, a Orquestra Sinfônica de Sergipe e Orquestra de Câmara da Cidade de João pessoa. Solou junto à Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Orquestra de Câmara do município de João Pessoa, Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e Orquestra Sinfônica de Sergipe. Participou de diversos festivais e encontros de clarinetistas tendo aulas com professores renomados, como Luiz Rossi (CHI), Joaquim Valdepeñas (VEN/CAN), Garrick Zoeter (EUA), Paulo Sérgio Santos, Sérgio Burgani, Luiz Afonso Montanha, Giuliano Rosas e D. R. McClellan (EUA). Como camerista, integrou o grupo Quarta Dimensão com o qual gravou o CD Músicos e Poetas e participou do 15º e 18º Festival Universitário de Música (Belfort-FRA); gravou, com o Grupo Sonantis, a peça Circumversus do CD Eli-Eri Moura Música de Câmara . Durante estadia nos EUA, participou da Orquestra e Banda Sinfônicas da Universidade da Carolina do Sul e da estréia da peça Songs for Eleanor (John Lane) no Museu de Arte de Columbia.




Notas sobre o Programa




Djembêbolay

                Trata-se de uma composição interativa composta em cinco níveis/momentos de interação. Esta obra criada para tratamento sonoro computacional em tempo real e um instrumento de percussão tradicional africano - o Djembê, propicia que os gestos musicais produzidos pelo intérprete e o processo tecnológico se entrelacem. As sonoridades mesclam-se com sons produzidos ao vivo pelo computador utilizando-se interface de jogos, microfones e alto-falantes. Os materiais sonoros utilizados vêm da trilha eletroacústica pré-gravada e do Djembê processado em tempo real por delay digital. Produz-se sobreposição de camadas pela execução de um ostinato e frases de um ritmo africano denominado “Sofa”. Este tipo de efeito textural superpõe  padrões rítmicos e alturas produzidas por síntese digital de voz e esses elementos são realimentados pelo efeito de Delay.
                                                                
 Num pagode em Planaltina

                Composta em 1987  e dedicada  ao  virtuoso cantor, interprete e compositor da MPB, João Bosco, A peça  celebra a maneira de tocar samba no violão e cantar, bem  particular do cantor, se utilizando de efeitos percussivos, vocais e Pizz. Bartók.

Amore et Dolore II
                "Amore et Dolore II (1998) é uma composição virtuosística para clarinete e mídia eletrônica. A parte da fita foi composta principalmente utilizando o Csound, porém muitos sons pré-gravados foram processados e usados na composição, alguns dos quais do próprio clarinete.Na composição são aproveitados os recursos expressivos e técnicos do clarinete, como multifônicos e harmônicos, em combinação com a mídia eletrônica, criando uma interação entre ambos." - Pedro Köger.

  Duo Paticumpá

                Trata-se de uma composição interativa composta em cinco níveis/momentos de interação. Esta obra criada para tratamento sonoro computacional em tempo real e um instrumento de percussão tradicional africano - o Djembê, propicia que os gestos musicais produzidos pelo intérprete e o processo tecnológico se entrelacem. As sonoridades mesclam-se com sons produzidos ao vivo pelo computador utilizando-se interface de jogos, microfones e alto-falantes. Os materiais sonoros utilizados vêm da trilha eletroacústica pré-gravada e do Djembê processado em tempo real por delay digital. Produz-se sobreposição de camadas pela execução de um ostinato e frases de um ritmo africano denominado “Sofa”. Este tipo de efeito textural superpõe  padrões rítmicos e alturas produzidas por síntese digital de voz e esses elementos são realimentados pelo efeito de Delay.





Fonte - Assessoria de comunicação da EMUFRN

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