Dentre as obras, destaca-se "Music de Tables" do compositor belga Thierry de Mey, onde os percussionistas tocam em três mesas, realizando uma coreografia que simula bailarinos e os sons de seus passos no palco. Em outro momento acontece ainda o encontro inusitado da percussão com o clarone e o violoncelo. O clarone, instrumento de sopro raramente ouvido, será executado pelo prof. Amandy Bandeira na peça ‘Riscos’, de Fernando Iazzetta. Na peça ’Snown in June’ do compositor chines Tan Dun, o violoncelo do professor Fábio Presgrave vai de encontro a um quarteto de percussão formado pelos professores Cléber Campos e Germana Cunha (UFRN), Antônio Barreto (UFPE) e o professor convidado Carlos Tarcha. Esta peça foi escrita em lembrança do Massacre da Praça Celestial em Pequim, e é baseado em uma lenda milenar chinesa de uma mulher que é condenada à morte injustamente, e que, como vingança, a natureza faz nevar o sangue da mulher assassinada.
Carlos Tarcha ja se apresentou com grupos de grande porte como a BBC Symphony e a World Philarmonic Orchestra. Ainda no Brasil, foi percussionista e timpanista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi professor da Universidade de São Paulo, onde concluiu o seu mestrado. Sua discografia inclui o CD Contemporary Percussion Music from Brazil e participações em trabalhos dos compositores Eduardo Seincmam, Osvaldo Lacera, Gilberto Mendes, Flo Menezes, Ernst Widmer, Arrigo Barnabé, Gil Jardim e Paulo Chagas.
Desde o ano de 2001, Carlos Tarcha é radicado na Alemanha como professor titular da Escola Superior de Música de Colônia. Paralelamente, Tarcha prossegue divulgando a música brasileira na Bienal de Música Brasileira (RJ) e No Festival de Música Nova (SP), e se prepara para gravar o CD Duos e Trios Contemporâneos.
Fonte: Boletim da UFRN
0 comentários:
Postar um comentário