Nessa quinta-feira (27/02), às 20h, no Auditório Onofre Lopes, o professor da EMUFRN Durval Cesetti realizará um recital de obras do compositor polonês Karol Szymanowski.
Entrada Franca
Capacidade Máxima do auditório Onofre Lopes – 250 lugares
Capacidade Máxima do auditório Onofre Lopes – 250 lugares
Retire seu ingresso no local a partir das 19h:00
Descrito como “um pianista de rara musicalidade” pelo crítico Claude Gingras (La Presse, Montreal), Durval Cesetti completou o seu doutorado na McGill University, instituição na qual também havia feito o seu mestrado e o seu bacharelado. Estudou com Kyoko Hashimoto, Tom Plaunt, Richard Raymond, Louis-Philippe Pelletier, Eugene Plawutsky e Neusa França. Durante os onze anos em que residiu no Canadá, apresentou-se frequentemente em algumas das salas de concerto mais importantes de Montreal e em outras cidades canadenses. Concertos nos últimos anos incluem recitais na China, um recital com obras de Chopin e Szymanowski patrocinado pela Embaixada da República da Polônia no Brasil, um recital na University of Limerick (Irlanda), um recital de música brasileira patrocinado pelo Consulado-Geral do Brasil em Toronto, diversos recitais do Duo Riedel-Cesetti (formado com a soprano Elke Riedel), apresentações como solista com uma orquestra de alunos da Université de Montréal, com a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, com a Orquestra Sinfônica de Goiânia e com a Société de musique contemporaine du Québec, além de concertos na EMUFRN com vários artistas internacionais, como os violinistas Annette-Barbara Vogel, Daniel Guedes, Emmanuele Baldini e Song Qiang, o violista Richard Young, os violoncelistas Darrett Adkins, Fábio Presgrave e Natasha Farny, o tenor Stefano Algieri, a soprano Martha Sheill, o oboísta Thomas Indermühle, os clarinetistas António Saiote e Javier Vinasco, o trompista Dan Phillips e a flautista Julie Koidin, Artigos seus foram publicados pelo periódico britânico The Musical Times, pelo Latin American Music Review (editado pela University of Texas Press) e pelo Música Hodie. Antes de tornar-se professor de piano da Escola de Música da UFRN, Durval Cesetti ensinou piano na McGill University e na University of Windsor, além de ter trabalhado como pianista colaborador na University of Western Ontario.
Karol Szymanowski, um dos compositores mais injustamente negligneciados do século XX, nasceu em 1882, em uma região que hoje pertence à Ucrânia. A Polônia nem sequer existia como entidade política na época, pois seu território havia sido partilhado no século XVIII entre a Rússia, o Império Austro-Húngaro e a Prússia. O sentimento de não pertencer a um pais unificado afetaria bastante o desenvolvimento composicional de Szymanowski, que, por toda sua vida, absorveria as mais diversas influências para formar seu estilo único e cosmopolita. Podemos identificar pelo menos três períodos distintos em sua carreira: o Romântico, no qual percebemos influências germânicas, russas e de Chopin; o Impressionista, inspirado por Ravel e Debussy; e o Nacionalista, que lembra um pouco Bartók e Stravinsky. Apesar desta diversidade, alguns fatores mostram-se presentes em toda sua obra, especialmente a sensualidade de sua escrita – o filósofo Roger Scruton considerou Szymanowski “o maior expoente no século XX do ideal de intoxicação musical” – e o fato de boa parte de suas peças terem sido inspiradas por outras manifestações artísticas, especialmente da literatura.
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