sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Você sabe a diferença entre um violino moderno e um violino Barroco?

Clique nos ícones da animação abaixo e saiba as diferenças:





Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pianista constrói instrumento projetado por Leonardo Da Vinci há 500 anos

O pianista polonês Slawomir Zubrzycki construiu um instrumento projetado por Leonardo Da Vinci há mais de 500 anos. A Viola Organista foi tocada pela primeira vez na segunda-feira, 18, na Academia de Música da Polônia e mistura o som do piano com o violoncelo.

Salowomir Zubrzyck demorou três anos e 5 mil horas de trabalho para construir o instrumento, que foi baseado no projeto encontrado no Coex Atlaticus, uma coleção de 12 volumes de seus manuscritos.


A viola é parecida com um piano, mas no interior existem quatro rodas giratórias que tocam as 61 cordas do instrumento. As rodas assemelham-se aos arcos usados para tocar violino e violoncelo. Em um piano tradicional, as cordas são tocadas por pequenos martelos.


Fonte: Catraca Livre

domingo, 10 de novembro de 2013

Tenor Kaio Morais realiza recital para arrecadar recursos


O tenor Kaio Morais, aluno da Escola de Música da UFRN, realiza recitais para arrecadar fundos para seus estudos no exterior. Nos dias 10 e 11 de novembro, (domingo e segunda-feira) às 20h no Auditório Onofre Lopes, o cantor lírico apresenta o recital Kaio Morais e amigos. O repertório erudito terá participações especiais de professores e colegas da UMFRN. São eles a professora de canto Elke Riedel, as cantoras líricas Maria de Agosto Varela, Daliana Cavalcanti e Ariadene Mendes, a pianista Igara Cabral, a violonista Gleika Veras, o flautista Edyelwys Renné, e o violoncelista Cristian Brandão. O Recital recebe acompanhamento musical do professor de piano da UFRN Durval Cesetti. Os ingressos custam 40 e 20 reais (inteira e meia entrada) e podem ser adquiridos no dia e local do recital.

Kaio Morais foi aprovado na “Schulich School of Music” da “McGill University” em Montreal, Canadá – considerada uma das 10 melhores faculdades de música do mundo. Para realizar o sonho de estudar nesta instituição, ele precisa levantar fundos. Kaio foi aceito na prestigiosa universidade após ter conhecido o professor americano Stefano Algieri durante a “Semana do Canto Lírico”, evento de extensão oferecido pela EMUFRN, em 2012. O Prof. Algieri ficou impressionado com o talento de Kaio e convidou-o para se inscrever nas concorridas audições da universidade. Após ser aceito, Kaio iniciou sua luta para arrecadar recursos para a viagem. Algumas vitórias foram conseguidas; A Fundação Cultural Capitania das Artes da Prefeitura do Natal reconheceu o valor de seu talento e proporcionou a passagem internacional. O Solar Bela Vista do SESI também ofereceu valiosa contribuição financeira. Porém, mesmo com estes apoios, Kaio ainda não atingiu o valor necessário para cobrir os custos que ele terá em Montreal. Conheça mais sobre o jovem tenor e ajude nesta causa. Acesse: www.kaiomorais.com
 
Serviço:

Recital Kaio Morais e amigos
10 e 11 de novembro – domingo e segunda-feira às 20h
Auditório Onofre Lopes, Escola de Música da UFRN
Ingressos; R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia) – compre seu ingresso na hora e local do recital


Fonte: Escola de Música

III Mostra de Violoncelos começa dia 11


Artigo: "A Musicoterapia na reabilitação em indivíduos com Paralisia Cerebral e com Síndrome de Down"


A música, desde a antiguidade até nossos dias, é reconhecida como meio terapêutico para combater enfermidades. Existem diversas evidências disso nas tradições do povo egípcio, nos relatos de vários grandes filósofos, entre eles, Pitágoras, Platão, Aristóteles; nos pajés e nos curandeiros dos povos indígenas, apenas para ficar nesses exemplos, onde a música sempre esteve presente para curar os doentes.

Durante a Primeira Guerra Mundial, os hospitais dos Estados Unidos contrataram músicos profissionais para, após comprovar o efeito relaxante e sedativo nos doentes de guerra, proporcionar todo o auxílio produzido pela audição musical. No entanto, somente perto da segunda metade do século XX, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), devido à grande quantidade de soldados feridos e de inúmeros traumas jamais vistos antes, houve um começo efetivo da utilização científica da música, dando origem à Musicoterapia. Começou a se formar uma estrutura mais organizada na utilização da música na reabilitação e recuperação dos soldados feridos, o que acabou demandando equipes para o estudo dos efeitos terapêuticos da música, de como e por que motivo estes foram alcançados.

A verdade é que a música repercute no nível de vários hormônios, inclusive, o cortisol (responsável pela excitação e pelo estresse), a testosterona (responsável pela agressividade e pela excitação), a oxcitocina (responsável pelo carinho), as endorfinas e a serotonina (neutransmissor que faz a comunicação entre os neurônios). 

O treinamento musical favorece ainda o desenvolvimento cognitivo, a atenção, a memória e a agilidade motora, criando uma experiência de unidade entre linguagem, música e movimento.

A música trabalha simultaneamente os dois hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar, o sentir e o agir. O som estimula a emoção; a melodia incentiva a comunicação verbal, amplia o racional e a inteligência, sendo que o ritmo melhora a coordenação motora. Sempre existe uma música mais adequada para cada situação. A alquimia originada pela música proporciona relaxamento, alivia tensões, conduz ao aprendizado, garantindo um despertar e uma estruturação interna que permitem ao indivíduo evoluir em sua busca da melhoria da qualidade de vida.
A Musicoterapia é indicada a pessoas de todas as idades e em qualquer condição física, mental ou social, que queiram ter uma vida mais feliz, ou necessitem melhorar os sintomas de diferentes tipos de enfermidades. É utilizada para quem está estressado, excitado, para quem tem problemas de comportamento, para os depressivos, para as grávidas, para os ansiosos, para quem precisa melhorar o aprendizado e a comunicação verbal.

No entanto, uma das mais fascinantes utilizações da musicoterapia é para pacientes com fortes deficiências físicas e mentais, como aqueles com diagnóstico de paralisia cerebral e/ou com Síndrome de Down. Para esses pacientes, a musicoterapia tem feito verdadeiros milagres, ajudando na melhoria da expressão verbal, na coordenação motora, no equilíbrio emocional e na inserção social desses indivíduos. Enfim, melhorando a qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
Pode-se afirmar que a musicoterapia conduz os pacientes com paralisia cerebral e/ou com Síndrome de Down a um aprendizado, uma mobilização e organização internas, resgatando suas habilidades funcionais, ao mesmo tempo em que permite que evoluam em busca da sua identidade, muitas vezes, perdida.

Clique neste link e assista breve vídeo de Atendimento de Musicoterapia. Paciente com Diagnóstico de paralisia cerebral

Estudo de Caso
Jonas tem 11 anos, desde o nascimento foi diagnosticado com Síndrome de Down. Apresentava sinais de déficit de atenção, pouca capacidade de articulação, dificuldade para expressar o pensamento e, às vezes, tinha um pouco de agressividade.

O tempo de tratamento musicoterapêutico durou cerca de 2 anos. Um dos principais objetivos traçados para Jonas desde que iniciou o tratamento musicoterapêutico foi trabalhar o vínculo paciente-terapeuta, o resgate de sua identidade pessoal, os limites e a organização através da música. 

Para tanto, foram utilizados instrumentos musicais adequados especificamente para as necessidades do paciente, trabalhando o ritmo musical, a imitação, a fala e a coordenação motora.
Após todo esse tratamento musicoterapêutico, Jonas está mais calmo, obediente, responsável, organizado e maduro. Ele ajuda a arrumar as coisas em sua casa, está mais organizado em geral, já tira sua roupa, dobrando-a direitinho e a coloca no lugar certo. Nesse aspecto, o tratamento musicoterapêutico surtiu efeito, pois ele foi trazido à realidade, para que aos poucos pudesse ganhar confiança e desenvolver uma interação familiar e adquirir uma melhor inserção social.

Foi muito gratificante e maravilhosa a experiência que tive com este paciente, não só pelos benefícios de aprendizado proporcionados, mas também e mais importante, pelos resultados alcançados por Jonas, ajudando-o a resolver um problema concreto por sérias dificuldades de qualidade de vida.


* Musicoterapeuta, com Graduação e Pós-Graduação em musicoterapia pela FMU. Desde 2006 estudando o efeito da música nas pessoas e trabalhando individualmente ou em grupo com pessoas de todas as idades e em qualquer condição física, mental ou social. Cel. (11) 98271-0778

Fonte: Clube Stum

Artigo: "Alimentação x Voz"

Por: Tatyane M. Ramos dos Santos*

Geralmente, o indivíduo não repara racionalmente o que come.

Aí, diante do estresse diário, muitos acabam buscando compensação no alimento, comendo de forma descontrolada e discriminada. Também, dietas “estranhas” e modismos alimentares podem expor sua voz, negativamente.

Nosso organismo precisa basicamente de micronutrientes, macronutrientes e água.

Os micronutrientes são: vitaminas e os sais minerais. Os macronutrientes são: gorduras, proteínas e os carboidratos, já a água, além de um componente primário do organismo é essencial para a vida.

Indica-se, a ingestão diária de pelo menos 2 litros de água, o que equivale a 8 (oito) copos. Observa-se uma hidratação falha se a garganta e boca estiverem secas, a urina escura e a saliva viscosa.

Bom a consulta ao Nutricionista, para que se possa aprender a combinar os alimentos.

A produção vocal é um processo de alto gasto energético, portanto vindo a usá-la de maneira intensa e profissionalmente, sugere-se o consumo de proteínas.

Alimentos muito apimentados e “pesados” desaceleram a digestão e dificultam a movimentação livre do músculo diafragma, importante para a respiração. O processo digestivo entra em ação e, então, a função vocal fica prejudicada.
Ressalto que, excesso de condimentos, favorece o refluxo gastro esofágico- vilão para uma boa voz.
Frutas, verduras e alimentos “leves” bem mastigados, além dos nutrientes adequados, também relaxam a musculatura da língua, da mandíbula e da faringe, favorecendo a dicção e “transmitindo” leveza ao corpo.

Sugiro, que evite leite e derivados, antes do uso da voz, em excesso, principalmente pessoas com predisposição a alterações vocais. Posto que indus à produção de pigarro, aumentam a secreção do muco no trato vocal, comprometendo a ressonância. Também, bebidas gasosas, contribuem para flatulência (dissensão gástrica ou intestinal por gases).

Reforço que, pastilhas, balas e sprays locais podem atenuar sensações ruins, durante a emissão da voz, contudo, acabam camuflando a dor/desconforto do esforço vocal, desfavorecendo ainda mais as mucosas.

Bebidas e alimentos muito gelados causam uma descarga imediata de muco e edema das pregas vocais, devido ao choque térmico. Segure por alguns segundos por ex.: o sorvete, na boca, antes de ser deglutido, amenizando assim a brusca mudança interna de temperatura.
Lembre-se: hidratação é essencial para uma boa voz. Melhor pedida: beba ÁGUA.

* Fonoaudióloga Clínica formada pela USF (Universidade São Francisco). Itatiba – SP / Ano de 2000.